segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


“Não se concentre tanto nas minhas variações de humor,
apenas insista em mim.
Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você,
sobre nós,
e todo esse amor. Se eu chorar,
não me faça muitas perguntas,
não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo,
que tenho teu colo e teu carinho.
E ainda que te doa me ver assim,
me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar,
mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir.
Porque é isso que nos importa, não é?
O sorriso um do outro. Não é?” 

Caio F. Abreu

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